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Eletroencefalograma (EEG): O que é e qual a sua importância?

O eletroencefalograma, mais conhecido como EEG, é um exame que registra a atividade elétrica do cérebro, sendo amplamente utilizado na medicina para diagnosticar e monitorar diversas condições neurológicas. Simples, não invasivo e indolor, o EEG desempenha um papel essencial na compreensão do funcionamento cerebral e na detecção de anomalias. Mas afinal, para que sirva o eletroencefalograma, e em que situações ele é indicado? Vamos explorar essas questões com mais detalhes. 

O que é o Eletroencefalograma? 

O eletroencefalograma é um exame que capta as ondas superficialmente através de pequenos discos de metal chamados eletrodos, que são colocados na pele auditiva do paciente. Estes eletrodos são conectados a um equipamento que amplifica e registra a atividade elétrica do cérebro, mostrando as oscilações e os padrões de ondas elétricas. Essas ondas podem ser rápidas ou lentas, variando conforme a atividade cerebral em diferentes estados, como o sono ou a vigília. 

Para que serve o EEG? 

O EEG é um dos exames mais utilizados para diagnosticar distúrbios neurológicos, como: 

  • Epilepsia: O eletroencefalograma é fundamental para identificar e classificar os tipos de crises epilépticas. Ele pode registrar alterações na atividade elétrica que indicam convulsões ou descargas anormais que precedem uma crise. 
  • Distúrbios do Sono: O EEG é muito utilizado em estudos do sono, como na investigação da apneia do sono ou narcolepsia, ajudando a monitorar como o cérebro se comporta durante as fases do sono. 
  • Coma e Morte Cerebral: Em pacientes em estado de coma, o EEG pode ser útil para avaliar o nível de atividade cerebral e até confirmar o diagnóstico de morte cerebral. 
  • Tumores Cerebrais e Lesões: Embora a ressonância magnética e a tomografia sejam mais eficazes para detectar tumores, o EEG pode auxiliar na investigação de alterações específicas provocadas por tumores ou lesões. 
  • Doenças Neurodegenerativas: Em doenças como demência ou Alzheimer, o EEG pode revelar alterações progressivas na atividade cerebral. 

Como é realizado o eletroencefalograma? 

O exame é simples e geralmente dura entre 20 a 40 minutos. Durante o procedimento: 

  1. Preparação: O paciente é acomodado em uma cadeira ou maca e os eletrodos são colocados no couro cabeludo com a ajuda de um gel condutor. A colocação é feita de forma cuidadosa, mas indolor. 
  1. Registro da Atividade Cerebral: O paciente pode ser solicitado a realizar algumas atividades simples, como respirar profundamente, fechar os olhos ou responder a estímulos luminosos. Essas atividades podem influenciar a atividade elétrica do cérebro e ajudar no diagnóstico. 
  1. Monitoramento durante o sono: Em alguns casos, pode ser necessário monitorar o paciente durante o sono, especialmente em casos de investigação de distúrbios do sono. 
  1. Resultados: O traçado das obras geradas pelo exame será realizado por um neurologista, que busca padrões anormais ou atividades que possam esclarecer um diagnóstico. 

EEG com Privação de Sono 

Em determinadas situações, o médico pode recomendar um EEG com privação de sono. Nesses casos, o paciente é instruído a dormir menos que o habitual na noite anterior ao exame. Essa técnica é usada para aumentar as chances de o exame registrar alterações na atividade cerebral, que podem não aparecer num EEG normal. 

O EEG é seguro? 

Sim, o eletroencefalograma é um exame totalmente seguro e não invasivo. Não envolve radiação, nem causa dor. Os eletrodos captam a atividade cerebral sem interferir no funcionamento do cérebro. Após o exame, o paciente pode voltar às suas atividades normais, exceto nos casos em que foram utilizados sedativos (comuns em exames de sono), onde pode ser necessário algum período de recuperação.  

Dessa forma, o eletroencefalograma é uma ferramenta útil na medicina moderna, utilizada para diagnosticar e monitorar diversas condições neurológicas. Seja para o diagnóstico de epilepsia, distúrbios do sono ou outras alterações orgânicas, o EEG oferece uma visão específica da atividade elétrica do cérebro, permitindo que os médicos identifiquem e tratem melhores essas condições. 

Se tiver sintomas como desmaios, convulsões, dificuldades com o sono ou episódios de perda de consciência, consulte um neurologista para verificar se um eletroencefalograma pode ser indicado no seu caso. Este exame simples pode ser a chave para um diagnóstico preciso e um tratamento adequado. 


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